Balada do Louco
Para acabar o ano em beleza...
Sou feliz, porque sou louca!!!
palavras soltas,risos contidos...no mar da vida podemos navegar sem velas sem marinheiros!
sábado, dezembro 30, 2006
quinta-feira, dezembro 28, 2006
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Natal
O natal já passou!
Tanta correria e tanta alegria que encheram a casa de família.
As quatro gerações unidas à volta da mesa, em sorrisos e gargalhadas, em silêncios sem querer, lembrando os que já foram, e esperando pelos que ainda vão aparecer.
Os momentos foram tranquilos, com os saltos e traquinices das crianças que povoam a família esperando o Pai Natal, que já ninguém acredita, mas que se continua a brincar para se ver sorrir os mais novos.
Este ano ele deixou cair prendas no jardim...nós, os pais corremos e gritávamos mais do que os pequenos que nos miravam estupefactos!O que pensariam de nós?Que somos ainda mais loucos do que eles!
A magia ainda paira na minha geração, sem Coca Cola e sem Playstation 2!
A noite foi correndo, as prendas trocados com significado particular para cada um...a mim foi a mãe da Belém, a que este ano ficou de me presentear!Fez-me regressar ao passado com os motivos em tecido, encontrou-me no presente com as cores que gosto, e olhou-me com o sorriso que só ela sabe, aconchegando-me e dizendo que tudo vai correr bem.
O dia de Natal foi a continuação...sem os miúdos que foram para a outra família que também os ama...
Eu, dormi, comi,tornei a dormir...e nos intervalos fui mãe outra vez, da Belém, para ir treinando a chegada do sobrinho ou sobrinha...acho que ainda tenho instinto maternal...
Depois foi a sessão de slides antigos!Que recordações lindas!Ver-nos a todos tão pequenos e compararmo-nos com os filhos!Foi o delírio!E as roupas?E os penteados?E os sítios por onde passamos?
A Cakai no choilo!O pucho do João!O beijo dos manos em Alcobaça!As férias do Algarve onde o João foi um desgraçado por tantas avarias lhe termos feito!
Os casamentos, os baptizados, as comunhões!As mesas dos aniversários com o Picado da Abelha delicioso...e o bolo que era um campo de futebol!
Tanta vida registada...
E para o ano há mais...vamos continuar a crescer, a querer recordar, a sonhar, a viver!
A ver vamos!
Foi um Bom Natal.
Poema eterno...
O poema de 20 de Dezembro é de Zeca Afonso.
Cantado por ele tantas vezes, na esperança de dias melhores.
Hoje é lindamente interpretado pela Mariza...penso que também com esperança num mundo melhor.
Tinha que o pôr aqui, pois tantas as vezes o cantei para os meus filhos ainda bébés...porque canções de embalar são aquelas que se cantam ao ouvido com amor para os sossegar.
Cantado por ele tantas vezes, na esperança de dias melhores.
Hoje é lindamente interpretado pela Mariza...penso que também com esperança num mundo melhor.
Tinha que o pôr aqui, pois tantas as vezes o cantei para os meus filhos ainda bébés...porque canções de embalar são aquelas que se cantam ao ouvido com amor para os sossegar.
sábado, dezembro 23, 2006
Sózinha, na minha solidão apetecida, percorro os bloguistas que me fazem companhia e relembro algumas palavras de amizade, de carinho, de brincadeira...de tantas coisas.
O Natal é tom de conversa...a família que se une, as tradições que se continuam, os votos que se desejam.
Penso nos Natais já passados, com momentos de vida contagiante, bebidos em goles fartos de vinho quente com canela e mel, unidos por sorrisos e gargalhadas de memórias e histórias contadas de outros tempos.
A família cresceu, mudou, continua a crescer nas emoções do todos os dias que culminam na mesa colorida e saborosa.
Amanhã, é mais um dia de amor renascido no nascimento de símbolos de paz e alegria, de solidariedade e amizade, de paixão pela vida e pelo abraço humano que nos une a todos.
Que seja um dia com continuidade em todos os tempos e todos os lugares.
Que o Natal seja um estado de perfeição em todos os corações que habitam o mundo.
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Bom Natal
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Menino sem condição
Irmão de todos os nus
Tira os olhos do chão
Vem ver a luz
Menino do mal trajar
Um novo dia lá vem
Só quem souber cantar
Vira também
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Se até da gosto cantar
Se toda a terra sorri
Quem te não há-de amar
Menino a ti
Se não é fúria a razão
Se toda a gente quiser
Um dia hás-de aprender
Haja o que houver
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Menino sem condição
Irmão de todos os nus
Tira os olhos do chão
Vem ver a luz
Menino do mal trajar
Um novo dia lá vem
Só quem souber cantar
Vira também
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Se até da gosto cantar
Se toda a terra sorri
Quem te não há-de amar
Menino a ti
Se não é fúria a razão
Se toda a gente quiser
Um dia hás-de aprender
Haja o que houver
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
No silêncio da minha alma, percorro o aconchego do meu sentir.
Sinto a candura da pele sem a ver, sinto a vida a surgir.
No corpo com marcas, de vidas trazidas
pulsa o dia e a noite, entrelaçadas e entendidas.
Sons que estão e vão, sabores de doces procurados,
calores explorados e magias nascidas...
O que vem, vem sorrindo, ligando-se ao que está pulsando
Porque o caminho já percorrido, leva-me voando.
No desejo infinito, de momentos a encontrar
Envolvo-me no meu manto de silêncio, e fico a olhar o finito...
até te reencontrar.
Sinto a candura da pele sem a ver, sinto a vida a surgir.
No corpo com marcas, de vidas trazidas
pulsa o dia e a noite, entrelaçadas e entendidas.
Sons que estão e vão, sabores de doces procurados,
calores explorados e magias nascidas...
O que vem, vem sorrindo, ligando-se ao que está pulsando
Porque o caminho já percorrido, leva-me voando.
No desejo infinito, de momentos a encontrar
Envolvo-me no meu manto de silêncio, e fico a olhar o finito...
até te reencontrar.
terça-feira, dezembro 19, 2006
domingo, dezembro 17, 2006
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Nani...só tu vais entender...
Estou cansada!
Mas mesmo cansada!
Dos papéis da escola que todos os dias se amontoam na minha imaginação frustando-a e escondendo-a...
Da tristeza de descobrir que o mundo que me rodeia nem sempre é azul...
Das pessoas que só são felizes na infelicidade dos outros...
Das palavras ocas que nada dizem mas vão sendo pedra mole e magoam...
Dos sítios cinzentos sem vida...
Das gargalhadas apetecidas e dadas em consonância a fazer-me feliz...
Dos sorrisos trocados em mistério ...
Da música ouvida e amada...
Dos olhares envolvidos em momentos de amor trocado...
Da esperança sempre presente...
Da paixão infinita e louca pelos meus nascidos de mim...
De sentir o sol nas cores de outono...
Do frio que aquece a alma...
Dos abraços quentes...
Dos beijos de amizade e amor...
Mas mesmo cansada!
Dos papéis da escola que todos os dias se amontoam na minha imaginação frustando-a e escondendo-a...
Da tristeza de descobrir que o mundo que me rodeia nem sempre é azul...
Das pessoas que só são felizes na infelicidade dos outros...
Das palavras ocas que nada dizem mas vão sendo pedra mole e magoam...
Dos sítios cinzentos sem vida...
Das gargalhadas apetecidas e dadas em consonância a fazer-me feliz...
Dos sorrisos trocados em mistério ...
Da música ouvida e amada...
Dos olhares envolvidos em momentos de amor trocado...
Da esperança sempre presente...
Da paixão infinita e louca pelos meus nascidos de mim...
De sentir o sol nas cores de outono...
Do frio que aquece a alma...
Dos abraços quentes...
Dos beijos de amizade e amor...
De mim... de ser assim...sem saber o que sou...
Estou cansada...com momentos felizes...com quem amo!
sexta-feira, dezembro 08, 2006
Parabéns...
E foi neste dia que tudo começou...
A minha vida, do meu irmão, dos meus filhos, do bébé que aí vem...
Foi neste dia, há 39 anos atrás, que trocaram palavras sentidas de promessas para toda a vida.
Amar...para sempre...
Hoje recordaram-se momentos, histórias e vestidos...
E nos olhos deles vi: eterna paixão, rodeada de amor com todos por perto...aqueles que os amam!
Parabéns Pai, parabéns Mãe...tenho orgulho de ser vossa filha.
Poupar energia!!!!
Ontem foi um dia simplesmente encantador!Em Espinho, viveu-se durante 7 horas, o tempo mágico de quando não havia energia electrica...
Pois é , pois é...apagão!
Fiquei a pensar se não teria sido o Senhor Primeiro Ministro José Socrates a mandar desligar a luz...para nós, espinhenses, pouparmos nas contas!!!
Ainda bem que eu tenho a mania das velas e velinhas...
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Post e Post
Estive a pensar no meu próprio post!
Amor e razão...que se despedem...
Não devo estar bem...como uma minha muito amiga diz:sou bipolar nas emoções e nos momentos mais incriveis da minha vida.
Que me perdoem os bipolares pela graça, sei o quanto sofrem.
Mas...realmente tenho de parar para pensar...objectivo dificíl de atingir na minha vida, mas que continuo a perseguir!
Amor e Razão...apenas se complementam e se alimentam para durar a vida inteira e nas próximas vidas!
Porque se o Coração sente com a Razão presente, as raízes vão-se entranhando na terra que é a vida de dois seres...
...e se a Razão permite, o coração voa, sonha e dança em harmonia gloriosa sobre as raízes entranhadas na terra...
Que a terra seja produtiva, com o Coração presente numa Razão paciente...
... só assim o Amor ficará... sempre.
Amor e razão...que se despedem...
Não devo estar bem...como uma minha muito amiga diz:sou bipolar nas emoções e nos momentos mais incriveis da minha vida.
Que me perdoem os bipolares pela graça, sei o quanto sofrem.
Mas...realmente tenho de parar para pensar...objectivo dificíl de atingir na minha vida, mas que continuo a perseguir!
Amor e Razão...apenas se complementam e se alimentam para durar a vida inteira e nas próximas vidas!
Porque se o Coração sente com a Razão presente, as raízes vão-se entranhando na terra que é a vida de dois seres...
...e se a Razão permite, o coração voa, sonha e dança em harmonia gloriosa sobre as raízes entranhadas na terra...
Que a terra seja produtiva, com o Coração presente numa Razão paciente...
... só assim o Amor ficará... sempre.
Na resposta a trovas...
As mãos
Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são de terra.
Com mãos se faz a guerra – e são a paz.
Com mãos se rasga o mar.
Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas mas de mãos.
E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Manuel Alegre, O Canto e as Armas, 1967
Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são de terra.
Com mãos se faz a guerra – e são a paz.
Com mãos se rasga o mar.
Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas mas de mãos.
E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Manuel Alegre, O Canto e as Armas, 1967
Subscrever:
Mensagens (Atom)