Desde sempre me lembro da Páscoa.Primeiro porque quase sempre nesta altura são os meus anos, e depois porque no domingo antes, é o domingo de ramos. Foi sempre um domingo diferente...desde sempre, até agora, com algumas mudanças.
Pois o dia de ramos foi sempre o dia especial na família.Era o dia de ir a casa do meu padrinho, irmão mais velho do meu pai, para levar o ramo e esperar ansiosamente pelo folar...
Lá íamos até à Foz, onde ainda hoje os meus padrinhos vivem, e juntamente com um primo meu, o Rui e os pais, lá nos juntávamos e se fazia o convívio familiar.
Tenho muitas recordações, o som da casa em madeira, com tectos altos, do cheiro da comida da minha madrinha, dos bichinhos de conta do jardim pequeno, mas com flores que nunca tinha visto, da sala de costura, com o giz azul para marcar os vestidos das senhoras "bem" da Foz.
E o campinho feito pelo meu primo,com pregos a fazer de jogadores de futebol?E jogavam até ser hora de lanchar...de jantar...das frutas secas, que a minha madrinha teimava em ter guardadas...
E as recordações continuam a chegar-me à alma e coração...os copos dos piquinhos(soube anos depois, que eram da Marinha Grande), que não os vou herdar, mas não faz mal,porque tenho os meus.
Logo que a Marinha Grande começou a fazer novamente estes copos, acabei por comprar, e receber de prenda os ditos copos...tenho brancos como os d minha madrinha e vermelhos!!!Sempre tive a mania dos copos...
Depois dos comes e bebes,já com a noite a pedir cama para os mais novos, o meu padrinho vinha dar o envelope...a minha madrinha dava a colher de prata que eu já sabia, que eu já conhecia e odiava...por isso o envelope era esperado ansiosamente...primeiro com a nota dos 100 escudos, mais tarde a de 500 e até à de 5 contos foi uma vida!!!
Hoje não vou a casa dos meus padrinhos.Mas agora é que devia ir, relembrar momentos idos cheios de alegria e amor...mas momentos parecidos surgem nas novas gerações...
Vem cá a minha afilhada grande, a Sofia, universitária e neta dos meus padrinhos!E vem a Piu-piu...a Beatriz, a afilhada pequenita...que nem posso pegar ao colo pois a Leonor fica ciumenta!
E é assim...o domingo de ramos...desde sempre de família e para sempre em família!
Pois o dia de ramos foi sempre o dia especial na família.Era o dia de ir a casa do meu padrinho, irmão mais velho do meu pai, para levar o ramo e esperar ansiosamente pelo folar...
Lá íamos até à Foz, onde ainda hoje os meus padrinhos vivem, e juntamente com um primo meu, o Rui e os pais, lá nos juntávamos e se fazia o convívio familiar.
Tenho muitas recordações, o som da casa em madeira, com tectos altos, do cheiro da comida da minha madrinha, dos bichinhos de conta do jardim pequeno, mas com flores que nunca tinha visto, da sala de costura, com o giz azul para marcar os vestidos das senhoras "bem" da Foz.
E o campinho feito pelo meu primo,com pregos a fazer de jogadores de futebol?E jogavam até ser hora de lanchar...de jantar...das frutas secas, que a minha madrinha teimava em ter guardadas...
E as recordações continuam a chegar-me à alma e coração...os copos dos piquinhos(soube anos depois, que eram da Marinha Grande), que não os vou herdar, mas não faz mal,porque tenho os meus.
Logo que a Marinha Grande começou a fazer novamente estes copos, acabei por comprar, e receber de prenda os ditos copos...tenho brancos como os d minha madrinha e vermelhos!!!Sempre tive a mania dos copos...
Depois dos comes e bebes,já com a noite a pedir cama para os mais novos, o meu padrinho vinha dar o envelope...a minha madrinha dava a colher de prata que eu já sabia, que eu já conhecia e odiava...por isso o envelope era esperado ansiosamente...primeiro com a nota dos 100 escudos, mais tarde a de 500 e até à de 5 contos foi uma vida!!!
Hoje não vou a casa dos meus padrinhos.Mas agora é que devia ir, relembrar momentos idos cheios de alegria e amor...mas momentos parecidos surgem nas novas gerações...
Vem cá a minha afilhada grande, a Sofia, universitária e neta dos meus padrinhos!E vem a Piu-piu...a Beatriz, a afilhada pequenita...que nem posso pegar ao colo pois a Leonor fica ciumenta!
E é assim...o domingo de ramos...desde sempre de família e para sempre em família!
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