Durante toda a vida fomos ouvindo e vivenciando o beijo.
De pequenos nos ensinam a beijar por carinho, por respeito, por amor, e o beijo é sugerido a todo o momento seja querido ou não.
Beijamos por tudo e por nada, com vontade, deliciosamente, sentindo o sabor da alegria, ou então "pregamos" aquele beijo sem açúcar ou sal, obrigados pela conveniência e bem se é no cumprimento menos formal.
E o tempo passa, e o beijo acaba quase por nem se notar.
Mesmo que o seja dado com toda a emoção, acaba por ser mecânico, sem floridos e cores, logo pela manhã e mesmo ao deitar.
Ali fica a sensação de beijo sem o ser.
O tempo passa...
E de repente, um beijo sabe a toda avalanche de montanha russa. Simplesmente um beijo.
Surgem lembranças de risos, de brincadeiras, de vozes longínquas e perdidas de nós, surge o menos bom, mas recheado da força que sempre existiu.
O calor, o amor em todas as formas que me lembro ressurgem naquele simples beijo.
E há tanto tempo que não te dava um beijo...irmão.
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