palavras soltas,risos contidos...no mar da vida podemos navegar sem velas sem marinheiros!
quinta-feira, janeiro 19, 2012
Hoje
sábado, dezembro 10, 2011
Regresso?
domingo, fevereiro 13, 2011
domingo, fevereiro 06, 2011
desliguem o som
Sol que aquece por momentos, mentiroso no tardio, pois depressa enregela quem se distrai.
E penso sem pensar, mas que me vem à cabeça que o lugar não é este que eu quero estar e sentir que a vida acontece sempre ali.
Ouço o mar,bem perto, perto demais porque não gosto de ouvir, me arrelia e me põe tonta com o som que parece vindo de um búzio em continuo movimento, que eu não vejo a andar.
Nas palavras e caras nada vejo,nada sinto, mas o som de tudo e de todos cada vez que vibram dentro da minha cabeça mostram-me o que não quero ver, o que não quero sentir.E grito!
Grito dentro de mim por ouvir o respirar,o suspirar,o balançar,o olhar, o pestanejar.Os sons atingem volumes estrondosos dentro dos meus ouvidos e só quero deixar de ouvir.deixar de ouvir.deixar de ouvir.
E parar ali, aqui. Na imensidão do silêncio que procuro para estar viva.
domingo, janeiro 30, 2011
Fevereiro quente...diabo no ventre!!!
quarta-feira, outubro 06, 2010
6 de outubro de 2010
quinta-feira, abril 01, 2010
e já vou nos 41...
Número contrário ao aniversário do meu filho.Achei piada que usamos as mesmas velas.
Como temos usado as nossas vidas entrelaçadas.
Vivemos momentos de alegria e paz, misturados com a melancolia da saudade.
Vou olhando para ele e apercebo-me o quanto é importante gostar de viver.
Ele com 14 e eu com 41, a vivermos o nosso caminho, diferente, paralelos, com paragens e corridas, mas sempre juntos.
Depois olho a Leonor.Ainda bébé, com 10 anos.Ainda pequena num corpo de adolescente.Ainda menininha com ares de grande!
Ainda de colinho, mas independente quando interessa.
Sinto-a como eu.Uma "bipolaridade" de emoções,de sentimentos, de fases, de humores.
E vamos andando.De mãos dadas, entrelaçados uns nos outros, entrelaçados com Luís, o amigo, o marido, o nosso refúgio.
Que bons 41 anos.
domingo, março 21, 2010
domingo, março 07, 2010
com letras e palavras
sonhava a vida,
fugia à morte,
ignorava o maldade
via as cores bem marcadas e delineadas
e brincava feliz,
no mundo imaginário
das letras e palavras
do poeta que não sou.
E como não sou poeta,
realizo o meu
sonho na vida
que me leva serenamente
à morte,
vendo, olhando, destruindo a maldade
que me amassa e me absorve
e vejo em cinzento,
um mundo que não quero, que não conheço.
E choro! Choro na alegria da minha diferença
de não brincar com
letras e palavras.
Choro a alegria e a tristeza
do mundo real de olhos abertos,
sem ser poeta,
sendo apenas eu.
Só eu.
domingo, fevereiro 14, 2010
14 de fevereiro...um dia depois do 13!
sexta-feira, janeiro 08, 2010
Os Cinco da Feira...
Eu, o meu irmão e as três Rolas.
Rola, apelido do meu tio, que apenas por mim e meus filhos chamado de Papapanha, o pai que vinha de Espanha nos meus tempos de criança, que ficou com o nome e com a missão:de ser também um pouco meu pai...e tem sido.
Pois nós, as netas e neto da avó Ofélia, "Felinha" para os conhecidos, fomos criados juntos, misturados nas idades, em fraldas e biberões, que acabamos por nos misturar e quase sermos irmãs e irmão uns dos outros...
A Maria Miguel, a mais velha, a menina de todos, veio dar alento à família pois foi a primeira.Afilhada dos meus pais, também os baptizou de "Nãs", o "Nã" e a "Nã".Nasceu e foi baptizada quase à nascença a 8 de Dezembro de 1967, dia do casamento dos meus pais.
Sempre se contou como ela era tímida e envergonhada, que quando alguém desconhecido dela aparecia, se escondia...mas o padrinho sempre contou as peripécias da menina dele, com a caixa que estava numa mesa redonda da sala dos meus avós...morota a fotografia que existe do momento em que ela a vai buscar!Depois, conta-se da vontade da minha tia, a Titi, mãe tão desejosa de ter filhos, e só arranjou raparigas, da vontade de ser um pouco cabeleireira que a converteu em loura com um corte a corte que deu quase em pente zero...
Foi sempre boa aluna, mas indecisa...entrou em Coimbra pela porta das ciências e saiu anos mais tarde, realizada, pela porta das letras. Pelo caminho cantou(grande paixão que ainda dura)no Orfeão e encantou um belga, que veio desposá-la anos mais tarde. Deles nasceram dois meios belgas e meios portugueses, que dão continuidade às famílias.Mas os tempos ficaram difíceis e a solução foi o "emigrar" para a Alemanha como em outros tempos, mas agora com melhoria de vida para eles, e melhores perspectivas do que aqui tinham.Falta-lhe a família, os nossos encontros, as conversas entre irmãs, os mimos de todos, mas a tecnologia deixa-nos perto...sem sentir o calor do beijo e abraço desejado em todos os momentos que nos visitam...Mas sei que estão bem.E isso é bem mais importante...mesmo com muitas saudades!
Depois da Miguelita, vim eu..que esgotei o dicionário das minhas vivências...mas não dos meus sentimentos em relação à que veio a seguir...
A Maria Claúdia. Kai, Cakai.Quando nasceu, 13 dias depois de mim, o meu pai apaixonou-se por ela.Dizia que nunca tinha visto bebé tão lindo na vida(obrigado...pela parte que me toca...), que chorou de emoção e ali se estabeleceram laços de uma vida, que nem a morte dele cortou.
A Kai é uma mulher rija.De paixão, sobrevivente, fascinante na vida.Desde cedo se ligou ao companheiro, e casou sem dizer nada...fez o que lhe deu na gana...teve sempre essa coragem.Cresceu tanto como mulher, que nunca a imaginei grande!Acho que ainda a sinto pequenina ao meu lado a ferrar-me a testa...e a chatear-me pelos xixis nocturnos!Depois discutíamos...e tantas histórias mais...que acabaram no tapete!Kai...concebeu dois filhos lindos, apaixonados por ela, como todos nós.Como eu, sempre apaixonada achando-a uma Deusa...De todos é a melhor...sem dúvida.Vive no Minho, que adoptou como berço, onde trabalha na solidariedade, dando a mão a quem precisa, andando com os filhos de um lado para o outro, correndo devagar na vida, sempre com aqueles olhos verdes que lhe mostram a alma a quem a conhece. Eu, tenho saudades dela, das conversas, mas crescemos...Está sempre onde é precisa, no bom e no mau, nos sorrisos e nas lágrimas...e tantas que derramamos...
Kai...as últimas palavras que o "Nã" disse.Imortal.
Entretanto aparece o galo dos netos...o meu irmão...a minha avó conta que o meu avô já não tinha esperança do rapaz, então foi para as termas em alturas da minha mãe o dar à luz.E que luz...nasce o rapaz e o avô vem de corrida para o ver, e soltam-se vivas pelo macho de herdeiro!
Cresceu entre a meninas e levou poucas e boas entre nós...depois cresceu e deixou de nos ligar!!!
Por fim, mas a dar que falar, nasce a bonequita...já em Espanha para segurança da minha tia, na 3ª cesariana. Apesar de registada como portuguesa, os ares da Galiza entraram-lhe bem no corpo. Ainda hoje, se sente meio espanholita.Era a menina...mas dizíamos-lhe que era adoptada...chorava teatralmente...já a veia lhe falava.É teatreira, cantadeira, imaginativa, teimosa, bondosa, boa cozinheira e sonhadora.
Viveu bem os tempos de estudante, na Coimbra que ainda a faz sonhar, depois engraçou-se por um sanjoanense...e lá se ficou com rapazito. Gargalhadas dadas, conquistou-nos a todos, e, vi-o entrar na família bem enamorado da nossa pequenita.
Casal engraçado...Carneiro com Virgem!
Nascem pimpolhos mais tarde, o Manuel e a Luísa, que atiram ao pai, mas também atiram à mãe...mãozinhas iguais às da mãe...Lindos, engraçados, mas com o maior dos defeitos para esta minha prima...nada comilões e nada apreciadores de bons manjares!!!
Vale-lhe o marido que gosta de um pitéu...
Continua na luta, vai trabalhando e mudando conforme a vontade e desejo por um mundo e melhor vida.Vai conseguindo...e não se deixa derrotar.
E assim somos nós...os 5 netos da minha avó e avô da Feira.
De nós já se registam 9 bisnetos e mais uma a chegar para Maio.
Família que cresce, família que dura, família unida!Sempre.
quinta-feira, janeiro 07, 2010
7 de Janeiro de 2010
domingo, dezembro 13, 2009
As 7 mulheres...
quinta-feira, novembro 12, 2009
Esperança...
Por acaso!
Lá se casou. e lá se fizeram as festas necessárias, com os desejos de tudo de bom e felicidades pelo meio...enfim...seca!
Nada mudou...ainda bem.Exactamente...nada mudou, tudo na mesma, como eu sonhei!O carinho e o amor estão...o abraço quente...o beijo saboroso...e o dormir agarrado...tudo na mesma...
Afinal o papelito não muda nada!
Mas também não muda em outros sentidos...continuo a ter um ex, a ser divorciada...agora casada em 2ªs núpcias!Sociedade filha d...
Mas andando...
Finalmente fui operada ao "cisto na Glândula de Bartholyn"
Ok...alguém sabe que glândula é esta e onde está?Parabéns...
Foi tudo retirado...e eu a pensar que ficava mais leve!
E fiquei...leve com as dores...com os calafrios...com leveza mental...e, como ainda estou em recuperação, sinto-me leve para bater em alguém que me obrigue a fazer mais do que:sentar, deitar, deitar, sentar...quase pareço o menino Jesus, ora deitado ora estendido!!!
Depois da experiência, aconselho vivamente a ...nunca vos deixem tocar na glândula de Bartholyn. É nossa e de mais ninguém e fica muito bem no sítio em que está!
Se me livro desta nem acredito...
Depois, para ajudar, a vizinha de cima deixou uma torneira aberta e...a minha casa está linda!
Acampei na minha mãe, o que por um lado foi bom...fizemos e demos vida à casa, relembramos os momentos, e parece que a qualquer momento o meu pai vai aparecer...
E vem aí mais um bebé...mana ou mano da Beatriz.A minha Beatriz, de olho azul e loura aos caracóis...e sempre a conversar...e sempre a petiscar.E se for mana vai chamar-se TIA...diz ela.
quarta-feira, setembro 23, 2009
sexta-feira, agosto 07, 2009
Lullabye (Goodnight My Angel) - King's Singers
Prenda do meu filho para eu ouvir...ele abe bem o que me vai cá dentro!
quinta-feira, maio 07, 2009
queria
estar a ouvir o silencio em risos e choraminguices dos meus filhos
estar a ver as cores do dia em que me envolvo
estar nos meus momentos de gesticular,que são prenuncio de uma gargalhada
estar na quietude de reboliço interno
estar de olhos fechados acordada
estar a saborear o vento e chuva nos calores ocres de verão
estar no infinito de braços abertos enroscada na paixão
estar de mão dada misturada em corpo e alma no amor que sinto, que tenho
estar em saudade perdida chorada eterna e sorrindo a memória
tempo para estar... queria
para estar... queria tempo
segunda-feira, maio 04, 2009
What is that? (Τι είναι αυτό;) 2007
Enviaram-me este filme por mail e eu acabei por partilhar com amigos e familiares que fazem parte dos meus contactos...mas depois pensei:andam tantos bloguistas e outros netianos...que merecem que eu partilhe este filme.
Eu chorei, senti as saudades, e continuo a achar que o tempo me foi roubado...para todos...sintam...
segunda-feira, março 23, 2009
40 anos...
É a ternura dos quarenta...é o ou vai ou arrebenta...
e eu...sempre sonhei como meu aniversário, fazer uma festa fantástica, cheia de glamour, com música linda e quem sabe uma sessão de fotos...
acordei!
o pesadelo mantém-se...
não quero festejar,
não quero prendas,
não quero atender o telefone a ninguém
não quero desejos de nada
mas...
a vida continua
o tempo ajuda a aceitar
a família une-se para partilhar a dor
e tudo vai passando a recordações...
mentira, mentira, mentira
a vida não anda, continua inerte,parada na angústia
o tempo tornou-se carrasco de chicote em punho, flagelando ininterruptamente
a família dispersa-se sem nada para dizer, sem nada para partilhar
e tudo continua vivo, perto, demasiado perto...
amanhã faço 40 anos