palavras soltas,risos contidos...no mar da vida podemos navegar sem velas sem marinheiros!
quinta-feira, abril 24, 2014
o beijo
De pequenos nos ensinam a beijar por carinho, por respeito, por amor, e o beijo é sugerido a todo o momento seja querido ou não.
Beijamos por tudo e por nada, com vontade, deliciosamente, sentindo o sabor da alegria, ou então "pregamos" aquele beijo sem açúcar ou sal, obrigados pela conveniência e bem se é no cumprimento menos formal.
E o tempo passa, e o beijo acaba quase por nem se notar.
Mesmo que o seja dado com toda a emoção, acaba por ser mecânico, sem floridos e cores, logo pela manhã e mesmo ao deitar.
Ali fica a sensação de beijo sem o ser.
O tempo passa...
E de repente, um beijo sabe a toda avalanche de montanha russa. Simplesmente um beijo.
Surgem lembranças de risos, de brincadeiras, de vozes longínquas e perdidas de nós, surge o menos bom, mas recheado da força que sempre existiu.
O calor, o amor em todas as formas que me lembro ressurgem naquele simples beijo.
E há tanto tempo que não te dava um beijo...irmão.
terça-feira, outubro 30, 2012
Faceook,ou não?
quinta-feira, julho 26, 2012
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terça-feira, março 20, 2012
amor...
por este caminho de dias seguidos de meses consecutivos,fui vendo-me no passado,fui sentindo-me nos tempos de outrora,tão longe que eles são.
tudo se conjuga...e o amor,primeiro,segundo o terceiro aparece e arrebata.fez-me sorrir em sonhos,rir nos dias bons e não perceber porque não é eterno.como pode ser eterno um amor que não é no coração, é na alma de adolescente.sim, que adolescente tem uma alma diferente.é alma que suspira,que sangra mel,que sobe nas alturas e toca nuvens e roda como um pião bem lançado...e depois tudo é tão presente,as promessas,as palavras trocadas, os beijos que serão sempre lembrados e únicos.
e depois tudo pára.alguém já não sente como a nossa alma.e lembramo-nos que temos coração.
tudo se desvanece e o mundo desaparece,a raiva enlouquece, o silêncio está em todo o lado,nas palavras escritas,das promessas feitas,dos sorrisos cumplices.
o coração sangra e a alma cresce.
e o mundo não pára,não anda para trás e sufoca-se em ar,em soluços,em lágrimas e desaparecemos.
mas...
o dia vai nascer novamente e a vassoura do tempo varre tudo, e asas brancas vão esvoaçar e serão ouvidas novas gargalhadas...e tudo começa de novo...a vida.
e recordações ficam.não as amargas,mas as doces,da alma que sangrou mel,a cumplicidade que faz crescer...
como foi bom o tempo que passou...como é bom saber que a alma é uma ilusão, e o melhor é o que o coração sente...
quinta-feira, janeiro 19, 2012
Hoje
sábado, dezembro 10, 2011
Regresso?
domingo, fevereiro 13, 2011
domingo, fevereiro 06, 2011
desliguem o som
Sol que aquece por momentos, mentiroso no tardio, pois depressa enregela quem se distrai.
E penso sem pensar, mas que me vem à cabeça que o lugar não é este que eu quero estar e sentir que a vida acontece sempre ali.
Ouço o mar,bem perto, perto demais porque não gosto de ouvir, me arrelia e me põe tonta com o som que parece vindo de um búzio em continuo movimento, que eu não vejo a andar.
Nas palavras e caras nada vejo,nada sinto, mas o som de tudo e de todos cada vez que vibram dentro da minha cabeça mostram-me o que não quero ver, o que não quero sentir.E grito!
Grito dentro de mim por ouvir o respirar,o suspirar,o balançar,o olhar, o pestanejar.Os sons atingem volumes estrondosos dentro dos meus ouvidos e só quero deixar de ouvir.deixar de ouvir.deixar de ouvir.
E parar ali, aqui. Na imensidão do silêncio que procuro para estar viva.
domingo, janeiro 30, 2011
Fevereiro quente...diabo no ventre!!!
quarta-feira, outubro 06, 2010
6 de outubro de 2010
quinta-feira, abril 01, 2010
e já vou nos 41...
Número contrário ao aniversário do meu filho.Achei piada que usamos as mesmas velas.
Como temos usado as nossas vidas entrelaçadas.
Vivemos momentos de alegria e paz, misturados com a melancolia da saudade.
Vou olhando para ele e apercebo-me o quanto é importante gostar de viver.
Ele com 14 e eu com 41, a vivermos o nosso caminho, diferente, paralelos, com paragens e corridas, mas sempre juntos.
Depois olho a Leonor.Ainda bébé, com 10 anos.Ainda pequena num corpo de adolescente.Ainda menininha com ares de grande!
Ainda de colinho, mas independente quando interessa.
Sinto-a como eu.Uma "bipolaridade" de emoções,de sentimentos, de fases, de humores.
E vamos andando.De mãos dadas, entrelaçados uns nos outros, entrelaçados com Luís, o amigo, o marido, o nosso refúgio.
Que bons 41 anos.
domingo, março 21, 2010
domingo, março 07, 2010
com letras e palavras
sonhava a vida,
fugia à morte,
ignorava o maldade
via as cores bem marcadas e delineadas
e brincava feliz,
no mundo imaginário
das letras e palavras
do poeta que não sou.
E como não sou poeta,
realizo o meu
sonho na vida
que me leva serenamente
à morte,
vendo, olhando, destruindo a maldade
que me amassa e me absorve
e vejo em cinzento,
um mundo que não quero, que não conheço.
E choro! Choro na alegria da minha diferença
de não brincar com
letras e palavras.
Choro a alegria e a tristeza
do mundo real de olhos abertos,
sem ser poeta,
sendo apenas eu.
Só eu.
domingo, fevereiro 14, 2010
14 de fevereiro...um dia depois do 13!
sexta-feira, janeiro 08, 2010
Os Cinco da Feira...
Eu, o meu irmão e as três Rolas.
Rola, apelido do meu tio, que apenas por mim e meus filhos chamado de Papapanha, o pai que vinha de Espanha nos meus tempos de criança, que ficou com o nome e com a missão:de ser também um pouco meu pai...e tem sido.
Pois nós, as netas e neto da avó Ofélia, "Felinha" para os conhecidos, fomos criados juntos, misturados nas idades, em fraldas e biberões, que acabamos por nos misturar e quase sermos irmãs e irmão uns dos outros...
A Maria Miguel, a mais velha, a menina de todos, veio dar alento à família pois foi a primeira.Afilhada dos meus pais, também os baptizou de "Nãs", o "Nã" e a "Nã".Nasceu e foi baptizada quase à nascença a 8 de Dezembro de 1967, dia do casamento dos meus pais.
Sempre se contou como ela era tímida e envergonhada, que quando alguém desconhecido dela aparecia, se escondia...mas o padrinho sempre contou as peripécias da menina dele, com a caixa que estava numa mesa redonda da sala dos meus avós...morota a fotografia que existe do momento em que ela a vai buscar!Depois, conta-se da vontade da minha tia, a Titi, mãe tão desejosa de ter filhos, e só arranjou raparigas, da vontade de ser um pouco cabeleireira que a converteu em loura com um corte a corte que deu quase em pente zero...
Foi sempre boa aluna, mas indecisa...entrou em Coimbra pela porta das ciências e saiu anos mais tarde, realizada, pela porta das letras. Pelo caminho cantou(grande paixão que ainda dura)no Orfeão e encantou um belga, que veio desposá-la anos mais tarde. Deles nasceram dois meios belgas e meios portugueses, que dão continuidade às famílias.Mas os tempos ficaram difíceis e a solução foi o "emigrar" para a Alemanha como em outros tempos, mas agora com melhoria de vida para eles, e melhores perspectivas do que aqui tinham.Falta-lhe a família, os nossos encontros, as conversas entre irmãs, os mimos de todos, mas a tecnologia deixa-nos perto...sem sentir o calor do beijo e abraço desejado em todos os momentos que nos visitam...Mas sei que estão bem.E isso é bem mais importante...mesmo com muitas saudades!
Depois da Miguelita, vim eu..que esgotei o dicionário das minhas vivências...mas não dos meus sentimentos em relação à que veio a seguir...
A Maria Claúdia. Kai, Cakai.Quando nasceu, 13 dias depois de mim, o meu pai apaixonou-se por ela.Dizia que nunca tinha visto bebé tão lindo na vida(obrigado...pela parte que me toca...), que chorou de emoção e ali se estabeleceram laços de uma vida, que nem a morte dele cortou.
A Kai é uma mulher rija.De paixão, sobrevivente, fascinante na vida.Desde cedo se ligou ao companheiro, e casou sem dizer nada...fez o que lhe deu na gana...teve sempre essa coragem.Cresceu tanto como mulher, que nunca a imaginei grande!Acho que ainda a sinto pequenina ao meu lado a ferrar-me a testa...e a chatear-me pelos xixis nocturnos!Depois discutíamos...e tantas histórias mais...que acabaram no tapete!Kai...concebeu dois filhos lindos, apaixonados por ela, como todos nós.Como eu, sempre apaixonada achando-a uma Deusa...De todos é a melhor...sem dúvida.Vive no Minho, que adoptou como berço, onde trabalha na solidariedade, dando a mão a quem precisa, andando com os filhos de um lado para o outro, correndo devagar na vida, sempre com aqueles olhos verdes que lhe mostram a alma a quem a conhece. Eu, tenho saudades dela, das conversas, mas crescemos...Está sempre onde é precisa, no bom e no mau, nos sorrisos e nas lágrimas...e tantas que derramamos...
Kai...as últimas palavras que o "Nã" disse.Imortal.
Entretanto aparece o galo dos netos...o meu irmão...a minha avó conta que o meu avô já não tinha esperança do rapaz, então foi para as termas em alturas da minha mãe o dar à luz.E que luz...nasce o rapaz e o avô vem de corrida para o ver, e soltam-se vivas pelo macho de herdeiro!
Cresceu entre a meninas e levou poucas e boas entre nós...depois cresceu e deixou de nos ligar!!!
Por fim, mas a dar que falar, nasce a bonequita...já em Espanha para segurança da minha tia, na 3ª cesariana. Apesar de registada como portuguesa, os ares da Galiza entraram-lhe bem no corpo. Ainda hoje, se sente meio espanholita.Era a menina...mas dizíamos-lhe que era adoptada...chorava teatralmente...já a veia lhe falava.É teatreira, cantadeira, imaginativa, teimosa, bondosa, boa cozinheira e sonhadora.
Viveu bem os tempos de estudante, na Coimbra que ainda a faz sonhar, depois engraçou-se por um sanjoanense...e lá se ficou com rapazito. Gargalhadas dadas, conquistou-nos a todos, e, vi-o entrar na família bem enamorado da nossa pequenita.
Casal engraçado...Carneiro com Virgem!
Nascem pimpolhos mais tarde, o Manuel e a Luísa, que atiram ao pai, mas também atiram à mãe...mãozinhas iguais às da mãe...Lindos, engraçados, mas com o maior dos defeitos para esta minha prima...nada comilões e nada apreciadores de bons manjares!!!
Vale-lhe o marido que gosta de um pitéu...
Continua na luta, vai trabalhando e mudando conforme a vontade e desejo por um mundo e melhor vida.Vai conseguindo...e não se deixa derrotar.
E assim somos nós...os 5 netos da minha avó e avô da Feira.
De nós já se registam 9 bisnetos e mais uma a chegar para Maio.
Família que cresce, família que dura, família unida!Sempre.
quinta-feira, janeiro 07, 2010
7 de Janeiro de 2010
domingo, dezembro 13, 2009
As 7 mulheres...
quinta-feira, novembro 12, 2009
Esperança...
Por acaso!
Lá se casou. e lá se fizeram as festas necessárias, com os desejos de tudo de bom e felicidades pelo meio...enfim...seca!
Nada mudou...ainda bem.Exactamente...nada mudou, tudo na mesma, como eu sonhei!O carinho e o amor estão...o abraço quente...o beijo saboroso...e o dormir agarrado...tudo na mesma...
Afinal o papelito não muda nada!
Mas também não muda em outros sentidos...continuo a ter um ex, a ser divorciada...agora casada em 2ªs núpcias!Sociedade filha d...
Mas andando...
Finalmente fui operada ao "cisto na Glândula de Bartholyn"
Ok...alguém sabe que glândula é esta e onde está?Parabéns...
Foi tudo retirado...e eu a pensar que ficava mais leve!
E fiquei...leve com as dores...com os calafrios...com leveza mental...e, como ainda estou em recuperação, sinto-me leve para bater em alguém que me obrigue a fazer mais do que:sentar, deitar, deitar, sentar...quase pareço o menino Jesus, ora deitado ora estendido!!!
Depois da experiência, aconselho vivamente a ...nunca vos deixem tocar na glândula de Bartholyn. É nossa e de mais ninguém e fica muito bem no sítio em que está!
Se me livro desta nem acredito...
Depois, para ajudar, a vizinha de cima deixou uma torneira aberta e...a minha casa está linda!
Acampei na minha mãe, o que por um lado foi bom...fizemos e demos vida à casa, relembramos os momentos, e parece que a qualquer momento o meu pai vai aparecer...
E vem aí mais um bebé...mana ou mano da Beatriz.A minha Beatriz, de olho azul e loura aos caracóis...e sempre a conversar...e sempre a petiscar.E se for mana vai chamar-se TIA...diz ela.