quarta-feira, dezembro 20, 2006

No silêncio da minha alma, percorro o aconchego do meu sentir.
Sinto a candura da pele sem a ver, sinto a vida a surgir.

No corpo com marcas, de vidas trazidas
pulsa o dia e a noite, entrelaçadas e entendidas.

Sons que estão e vão, sabores de doces procurados,
calores explorados e magias nascidas...

O que vem, vem sorrindo, ligando-se ao que está pulsando
Porque o caminho já percorrido, leva-me voando.

No desejo infinito, de momentos a encontrar
Envolvo-me no meu manto de silêncio, e fico a olhar o finito...

até te reencontrar.

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